terça-feira, 23 de junho de 2009

STRESS


As mudanças da sociedade, nas ultimas décadas, passaram a exigir do homem uma grande capacidade de adaptação física, mental e social. Essas mudanças e a necessidade de adaptação colocam as pessoas em freqüentes situações de conflito, angústia e desequilíbrio emocional. O estresse é uma relação entre o homem e o meio, que momentaneamente ou cronicamente ocasiona o desequilíbrio. Segundo algumas pesquisas, a mudança é um dos mais efetivos agentes que causam o estresse, dessa forma, qualquer mudança em nossa vida, boa ou má pode o provocar.


A intensidade do estresse ocorre de forma variável dependendo da intensidade do (evento ou mudança) que pode ir desde a morte de uma pessoa querida até pequenas infrações de trânsito. Situações boas também podem ocasionar o estresse, como férias, promoções profissionais, casamentos desejados entre outros. Os fatores estressantes podem variar amplamente quanto a natureza, indo desde a parte emocional, como frustração, ansiedade, até componentes de origem ambiental, biológica e física, como ruído excessivo, variações extremas de temperatura, problemas de nutrição e sobrecarga de trabalho entre outros.

Fisiologia do stress:

Frente a uma situação estressante, o córtex cerebral aciona um circuito cerebral localizado na parte do cérebro denominada Sistema Límbico, através das estruturas (amigdala e o hipotálamo) que controlam as emoções e as funções dos sistemas viscerais através do sistema nervoso autônomo. No estresse o principal hormônio liberado pela hipófise é o ACTH, que carregado pelo sangue provoca um aumento de hormônios corticosteróides. Estes hormônios possuem amplas ações sobre praticamente todos os tecidos do corpo, alterando o seu metabolismo.


Toda essa atividade cerebral são respostas do organismo e são normais em qualquer situação de perigo. Há um determinado nível de estresse que é normal e até importante para a defesa do organismo frente a tais situações. Por exemplo: frente a uma situação de assalto, reagimos e nos defendemos devido ao estresse que a situação nos proporciona. Porém, o excesso para o organismo passa ocorrer quando a atividade do cérebro, apresentada anteriormente, se torna constantemente repetitiva. Nestes casos, os sintomas são relativamente intensos, podendo manifestar a irritabilidade física, fadiga intelectual, impossibilidade de relacionamento, perturbação do sono, estados de ansiedade. Podem ainda apresentar os seguintes distúrbios: tremores, sudorese, enxaquecas, palpitações, taquicardia e hipertensão arterial. Surgem ainda, distúrbios constituídos de abstenção de contato social, predomínio de irritabilidade, impulsividade, perda de controle, o que faz surgir dificuldades no meio profissional e familiar.

Nenhum comentário: