sexta-feira, 17 de julho de 2009

SUICÍDIO


O suicídio é um ato muito complexo, porém, resumidamente pode-se dizer que é o ato de matar-se intencionalmente. Segundo Maria Júlia (psicóloga), as tentativas de suicídio são atos deliberados de auto-agressão, em que a pessoa não tem certeza da sobrevivência, manifestando uma intenção autodestrutiva e uma consciência vaga do risco de morte. As causas do suicídio são diversas, podendo ser devido a aspectos externos, normas sociais e motivações internas. Há uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, psiquiátricos, sociais, econômicos e ambientais que podem levar a pessoa a tirar a própria vida. O suicídio não pode ser ligado de forma simplista a um determinado acontecimento, trata-se de um processo, que pode ter tido o seu início na infância.

Algumas pesquisas ressaltam que os homens se suicidam mais que as mulheres, a hipótese é que estes apresentam um menor índice de tolerância à frustração (fator construído no decorrer da construção da personalidade do indivíduo).

Hoje a maior causa de suicídios é a solidão, a frustração e o sentimento de irrelevância social. Houve uma alteração significativa nos três pilares básicos da sociedade: família, Estado e religião, em relação a valores, crenças e normas.No Brasil, em 2004, a média de suicídio era de 5 mortes por 100 mil habitantes, de acordo com um estudo feito pelo Ministério da Saúde. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Japão, a média é de 25 mortes por 100 mil habitantes, enquanto que em países como Espanha, Itália, Irlanda, Egito e Holanda, é de menos de dez mortes a cada 100 mil habitantes.


O sujeito que esta com pensamentos de suicídio deve procurar ajuda psicoterápica para possíveis esclarecimentos das distorções da realidade na qual se encontra. Os profissionais indicados são psicólogos e psiquiatras que devem atuar em conjunto.


“O indivíduo tem que poder escolher a vida em todas as circunstâncias”.

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