sexta-feira, 17 de julho de 2009

Violência contra o idoso


A partir de uma leitura que realizei semana passada, fui tocada pelo presente tema. Pois realmente juntamente com o envelhecimento a violência contra as pessoas idosas vem crescendo significativamente nas últimas décadas, passando a ser inclusive um problema mundial, atingindo todas as populações, independente de fatores sociais, econômicos e culturais. Tal problema requer de nós humanos uma reflexão.

Segundo grandes pesquisas, o ambiente familiar (filhos, noras, genros e netos) do idoso é o principal lócus da violência.

Em 2008, ano passado, algumas pesquisas destacaram com maior ocorrência cinco tipos de violência contra o idoso, sendo elas: o abuso físico; abuso psicológico; abuso financeiro; negligência; e o abandono.

O abuso físico é compreendido por ações agressivas e brutais que podem ocasionar prejuízo na saúde física, como hematomas, fraturas, cortes entre outras.

O abuso psicológico entende-se por privações verbais, sociais e ambientais, bem como negação

de direitos e humilhações.

O abuso financeiro, conhecido como exploração econômica, pode ser entendido como apropriações de rendimentos e propriedades que pertencem ao idoso.

A negligência ocorre quando existe uma situação na qual o idoso experimenta sofrimento por omissão de atenção do sujeito denominado “cuidador”.

O abandono significa a ausência do sujeito “cuidador” em prestar os devidos cuidados necessários ao idoso.

Os idosos que são vítimas de maus tratos têm aproximadamente 70 anos de idade e são pessoas que estão geralmente com a saúde fragilizada. Estes apresentam medo de denunciar a comunidade e a polícia que estão sendo violentados, porque de alguma forma dependem da família, por falta de percepção de novas possibilidades, preferem então continuar no meio agressor.

Seria importante a elaboração e a implantação de projetos (por profissionais capacitados juntamente com as comunidades) para resgatar essas pessoas violentadas. É fundamental e visa resultados, trabalhar com a família que reside com o idoso, a fim de proporcionar a esta suporte para aprender a conviver com tal realidade.

SUICÍDIO


O suicídio é um ato muito complexo, porém, resumidamente pode-se dizer que é o ato de matar-se intencionalmente. Segundo Maria Júlia (psicóloga), as tentativas de suicídio são atos deliberados de auto-agressão, em que a pessoa não tem certeza da sobrevivência, manifestando uma intenção autodestrutiva e uma consciência vaga do risco de morte. As causas do suicídio são diversas, podendo ser devido a aspectos externos, normas sociais e motivações internas. Há uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, psiquiátricos, sociais, econômicos e ambientais que podem levar a pessoa a tirar a própria vida. O suicídio não pode ser ligado de forma simplista a um determinado acontecimento, trata-se de um processo, que pode ter tido o seu início na infância.

Algumas pesquisas ressaltam que os homens se suicidam mais que as mulheres, a hipótese é que estes apresentam um menor índice de tolerância à frustração (fator construído no decorrer da construção da personalidade do indivíduo).

Hoje a maior causa de suicídios é a solidão, a frustração e o sentimento de irrelevância social. Houve uma alteração significativa nos três pilares básicos da sociedade: família, Estado e religião, em relação a valores, crenças e normas.No Brasil, em 2004, a média de suicídio era de 5 mortes por 100 mil habitantes, de acordo com um estudo feito pelo Ministério da Saúde. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Japão, a média é de 25 mortes por 100 mil habitantes, enquanto que em países como Espanha, Itália, Irlanda, Egito e Holanda, é de menos de dez mortes a cada 100 mil habitantes.


O sujeito que esta com pensamentos de suicídio deve procurar ajuda psicoterápica para possíveis esclarecimentos das distorções da realidade na qual se encontra. Os profissionais indicados são psicólogos e psiquiatras que devem atuar em conjunto.


“O indivíduo tem que poder escolher a vida em todas as circunstâncias”.

Transtorno de Personalidade Anti-Social: PSICOPATA




Para ilustrar, a atriz Letícia Sabatella está atuando na novela Caminho da Índias representando a personagem Yvone, sendo esta personagem uma Psicopata.


O termo “psicopata” é muito utilizado em nossa sociedade para caracterizar algumas pessoas, porém, muitas vezes de forma equivocada, devido a falta de conhecimento que as pessoas tem de tal transtorno. Portanto, é importante conhecermos e entendermos o que é a psicopatia, pois os sujeitos que realmente apresentam esse transtorno encontram-se entre os indivíduos que mais são prejudicados emocionalmente e interpessoalmente.

Os psicopatas não apresentam nenhum dos sintomas tradicionais do comportamento anormal, como ansiedade, alucinações e delírios. Raramente são psicóticos. Geralmente aparentam ser muito bem ajustados, o que torna bastante difícil de reconhecer e diagnosticar tal transtorno.

Os psicopatas não conseguem sentir emoções, apesar de verbalizar fortes sentimentos e comprometimentos; não sentem culpa quando se comportam de forma inadequada; geralmente são incapazes de adiar a gratificação de suas necessidades agindo consequentemente de modo impulsivo; são muito inteligentes, possuem habilidades verbais bem desenvolvidas e tem a habilidade de racionalizar seus comportamentos inadequados de modo que ele pareça justificável, livrando-se facilmente de seus problemas; mentem constantemente; frequentemente causam prejuízo emocional e financeiro aos que estão próximo e são agressivos (a agressão não existe somente fisicamente).

Em relação a estimativa, de 1% a 3% da população tem esse transtorno e entre os presos, esse índice chega a 20%. Segundo pesquisas realizadas por especialistas a maioria dos psicopatas é homem, mas os motivos para esta desproporção entre os sexos são desconhecidos. No Brasil há aproximadamente 5 milhões de psicopatas. Dessas, poucas são violentas e a maioria não comete crime, mas deixam as pessoas com quem convivem desapontadas.

Para que um sujeito seja diagnosticado como Psicopata, é necessário que ele tenha 18 anos de idade ou mais. Isto ocorre porque o sujeito deve ter tempo suficiente para aprender o que é um comportamento adequado.